Resultado da “Operação Ponto Final”
Nesta terça – feira (30), o delegado Regional da 9ª Delegacia de Polícia Civil de Catalão, dr. Jean Carlos Arruda, juntamente com o delegado da 1ª DDP de Catalão, dr. Vitor Magalhães e o Procurador Geral do Município, dr Leonardo Rocha, realizaram coletiva de imprensa na sede da 9º Delegacia Regional de Polícia Civil da cidade, para divulgar o desfecho da Operação Ponto Final, que investigou o comércio irregular de imóveis públicos (terrenos) no município.
A operação aconteceu por iniciativa do atual prefeito de Catalão, Adib Elias (MDB), que ao tomar posse em 2017, verificou um grande número de pedidos de transferências de lotes da Prefeitura de Catalão para particulares, com sinais de fraudes. Logo sem seguida, o prefeito não autorizou as referidas transferências e comunicou a polícia civil o ocorrido, fornecendo as devidas informações para que se iniciasse uma investigação a respeito da venda irregular de lotes do município. Assim a investigação foi realizada pela 9ª Delegacia Regional de Polícia de Catalão com amplo apoio da Prefeitura Municipal.
De acordo com o dr Vitor Magalhães, os terrenos envolvidos na fraude, eram situados em várias localidades da cidade, inclusive no Centro, e eram comercializados por valores abaixo do mercado.
Como por exemplo um lote localizado na Av. Lamartine Pinto de Avelar, avaliado em R$ 800 mil reais e vendido por apenas R$ 50 mil reais, que foi um dos casos que mais chamou a atenção do chefe do poder executivo municipal e das autoridades policiais.
Foi apresentado no desfecho das investigações uma organização criminosa, que comercializava de forma fraudulenta terrenos públicos do município, através da falsificação de documentos, inclusive falsificação de assinaturas de ex prefeitos da cidade de Catalão, para concretizar a venda irregular. Os falsos contratos eram redigidos com datas retroativas.
Quatro pessoas foram indiciadas como principais responsáveis pelo esquema: Matheus Ribeiro, Bruno Borges Dantas, Henrique Antero da Silveira e Paulo Henrique Gregório da Silva. Consta registro que os dois últimos indiciados citados, trabalharam na Câmara Municipal de Vereadores durante a administração pública passada.
De acordo com o procurador do município, dr. Leonardo Rocha, 560 lotes da Prefeitura de Catalão, que foram distribuídos irregularmente, foram recuperados pelo município, pois assim que o prefeito Adib Elias adentrou na Prefeitura, ordenou que houvesse uma ampla auditoria interna, paralelamente à investigação da polícia civil, sobre todos os pedidos de transferência de lotes do poder público municipal, para evitar assim que a fraude continuasse.
SECOM – Prefeitura de Catalão
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