OSMG apresenta Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto com presença do pianista francês Théo Fouchenneret
Com regência de Silvio Viegas, repertório conta com obras de Villa-Lobos, Liszt e Mozart
Para fechar a edição de março das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto, a Fundação Clóvis Salgado, por meio da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), apresenta nos dias 29 (terça-feira), ao meio-dia, e 30 (quarta-feira), às 20h30, um concerto inédito com composições de diversos períodos relevantes da história da música. O repertório conta com as obras Sexteto Místico, de Heitor Villa-Lobos, Les Préludes, de Franz Liszt, e Concerto n°23, de Mozart, com solo realizado pelo pianista francês convidado Théo Fouchenneret. A regência do espetáculo é do maestro titular da OSMG, Sílvio Viegas, e o concerto abre a temporada 2022 do projeto Ciclo Piano – Nova Geração Francesa, que integra a Festa da Francofonia – realizada em Belo Horizonte pela Aliança Francesa.
Ambas as apresentações serão realizadas no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com a presença do público. Trechos das composições serão executados na terça-feira, ao meio-dia, com entrada gratuita. Os ingressos poderão ser retirados no site da Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes, e será permitida a retirada de, no máximo, um par de ingressos por CPF. Já a versão integral das obras será apresentada no concerto de gala, na quarta-feira, com ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). O uso de máscaras durante todo o concerto é obrigatório.
Composições notórias e emblemáticas – O repertório do concerto abrange composições de várias épocas e fases, contendo obras extremamente imprescindíveis da história da música. Para o maestro titular da OSMG, Sílvio Viegas, as peças apresentadas neste concerto, de alguma forma, conectam-se entre elas, apesar de possuírem características distintas em suas essências. “Penso que é sempre interessante passear por diversas vertentes da música, assim como estamos fazendo neste concerto. Temos obras do período clássico, romântico e do modernismo. É extremamente interessante ver que, apesar de linguagens e abordagens diferentes, elas comunicam-se perfeitamente entre si”, cita o maestro.
Cada obra apresentada compõe-se de características distintas, possuindo individualmente a sua relevância para o cenário musical ao longo do tempo. Composições de Villa-Lobos, Mozart e Liszt integram o repertório, cada qual contendo a sua própria originalidade. “Estamos no ano em que se celebra o centenário da Semana de Arte Moderna e a música brasileira estará sempre em evidência em nossos concertos. Por isso, abriremos o espetáculo com a obra do grande Villa-Lobos, o ‘Sexteto Místico’, que será uma formação pouco usual, utilizando harpa, celesta, flauta, oboé, sax e violão. Esta obra mostrará a qualidade e a genialidade do nosso principal compositor, mas também, toda a qualidade individual dos músicos da Orquestra Sinfônica. Executaremos depois o concerto para Piano e Orquestra, ‘Concerto n°23’, de Mozart, com a participação do premiado pianista francês Théo Fouchenneret. Finalizaremos o concerto com a composição ‘Les Préludes’, de Liszt, obra vibrante que mostrará todo o brilho sonoro da orquestra”, relata Sílvio.
Convidado ilustre
No mês em que se celebra a Festa da Francofonia no Brasil, o concerto terá a presença do aclamado pianista francês Théo Fouchenneret. O convidado conquistou diversos prêmios durante sua trajetória internacional, com destaque para o Concurso Internacional de Genebra, em 2018. Para o maestro, a presença do artista no concerto promete um espetáculo promissor. “Théo é um dos grandes pianistas franceses de sua geração. Ganhou prêmios importantes em toda a Europa e foi nomeado ‘Revelação Solista Instrumental’ na cerimônia francesa ‘Vitórias da Música Clássica’. Ele possui uma visão moderna sobre a música de concerto e é sempre importante ter um solista de qualidade internacional ao nosso lado. Tenho certeza que será um trabalho extremamente agradável e gratificante, que resultará em um excelente concerto”, conclui Sílvio.
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.
Sílvio Viegas
Regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005; maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e diretor artístico interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, O Barbeiro de Sevilha, Don Pasquale, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, Carmen, Cavalleria Rusticana, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Il Trovatore, Nabucco, Otello, Falstaff, Salome, La Bohème, La Traviata e Tosca. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Filarmônica de Montevidéu e Sinfônica do Sodre (Uruguai), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Theatro São Pedro-SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, entre outras.
Théo Fouchenneret
Conquistou seu primeiro prêmio no Concurso Internacional de Genebra em novembro de 2018, antes de ser nomeado “revelação solista instrumental” na cerimônia francesa das Vitórias da Música Clássica. No mesmo ano, recebeu cinco recompensas especiais no Concurso Internacional de Música de Câmara de Lyon, com o Trio Messiaen. Aplaudido nas grandes salas e nos maiores festivais do mundo, Fouchenneret também se apresenta com músicos de renome internacional, como Victor Julien-Laferrière, François Salque, Lise Berthaud, Svetlin Roussev e Roland Pidoux, entre outros.
Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a Sinfônica ao Meio dia e Sinfônica em Concerto, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini. O concerto possui parceria da Embaixada da França no Brasil, Instituto Francês e da Aliança Francesa.
A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.
Programa:
Sexteto Místico
Heitor Villa-Lobos
Concerto Nº 23 para Piano e Orquestra
Wolfgang Amadeus Mozart
Solista: Théo Fouchenneret (Piano)
Os Prelúdios
Franz Liszt
Imagem: Lyodoh Kaneko