Observações da Academia Catalana de Letras – Catalão precisa de um deputado federal do próprio município
A Academia Catalana de Letras acredita que, independentemente de partidos políticos ou ideologias, Catalão precisa de um deputado federal do próprio município. Fazem exatamente 28 anos que a cidade não elege um filho para a Câmara Federal, votando sempre em candidatos de fora. Com isso, grande parte dos problemas cotidianos, na esfera do governo federal, não tem representação política em Catalão. Sem deixar de mencionar que, os trâmites da educação e da saúde dependem do governo federal e requerem constante monitoramento. Recentemente, por exemplo, as questões relativas à criação da Universidade Federal de Catalão foram sendo vagarosamente resolvidas com auxílio de representantes federais de outros municípios, o que não deixa de ser um futuro complicador político. Sem falar das verbas do governo federal, previstas no orçamento, disponíveis anualmente para os parlamentares. Nestas últimas décadas, os próprios prefeitos e vereadores de Catalão têm se desdobrado na procura de representantes de fora para sanar problemas de dentro do município. Principalmente com relação à continuidade da canalização do ribeirão Pirapitinga.
Catalão alcançou 107 mil habitantes, tem forte liderança na região sudeste e condições de eleger, se unida, um representante para a Câmara Federal. O primeiro catalano, eleito deputado federal, foi Galeno Paranhos em 1946. Apesar de ser oposição ao governo, teve um mandato tão exitoso e brilhante, que foi reeleito com facilidade. Aliás, Galeno Paranhos ganhou para governador do estado, em 1954, mas o pleito foi fraudado pelo governo estadual, como ficou provado posteriormente. O segundo parlamentar federal de Catalão foi Wagner Estelita Campos que, entre outras realizações, conseguiu verba para a construção da ponte sobre o rio Paranaíba, de ligação entre Catalão e Araguari. Conseguiu também recursos para implantar uma fundação educacional em Catalão e a decorrente criação do Colégio Anchieta.
FOTO: Galeno Paranhos
FOTO: Wagner Estelita Campos
O terceiro representante federal de Catalão foi Hélio Levy da Rocha. Exerceu dois mandatos na época da instalação das mineradoras em Catalão, ocasião em que também proporcionou infraestrutura para todos os municípios do sudeste e goiano, principalmente na área de transportes.
FOTO: Hélio Levy da Rocha
O quarto catalano, deputado federal, foi Genervino Evangelista da Fonseca, que exerceu destacada atuação em um complicado momento de transição política para o país, e Goiás em particular, tendo se alinhado a Henrique Santillo e ao Partido dos Trabalhadores.
Genervino Evangelista da Fonseca
O quinto e último deputado federal de Catalão foi Haley Margon Vaz. A sua trajetória se tornou bem conhecida, tendo sido responsável pela infraestrutura de Catalão, tanto da indústria, como na agropecuária, educação, cultura, lazer e esportes. Em todos os segmentos, as realizações de Haley Margon estão presentes no município, a ponto de ser considerado, por unanimidade, um genuíno semeador do futuro.
FOTO: Haley Margon Vaz
Luís Estevam
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