Museu da Língua Portuguesa: oito fatos que você deveria saber ao visitar
Um dos primeiros museus totalmente dedicados a um idioma, e instalado na cidade com o maior número de falantes lusófonos no mundo, o Museu da Língua Portuguesa reabriu para a visitação do público no domingo (dia 1º). Mais de cinco anos após um trágico incêndio ter destruído parte de suas instalações, o espaço retorna às atividades completamente transformado: com novos conteúdos e tecnologias e muito mais interatividade.
Por meio de experiências e ambientes imersivos, já tão característicos do museu, o visitante é reconduzido a um novo mergulho na história e na diversidade do idioma português, falado por 261 milhões de pessoas em todo o globo.
Programe e agende sua ida ao museu (os ingressos devem ser comprados pela Sympla). Mas, antes da visitação, confira oito fatos e curiosidades sobre essa instituição que marca a cena cultural de São Paulo há 15 anos.
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Instalado na histórica Estação da Luz, no centro da cidade, o Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado em março de 2006. O lugar escolhido para abrigá-lo tem importância histórica para São Paulo: a estação, inaugurada no século XIX, era um dos principais locais de passagem de imigrantes que chegavam ao Brasil.
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As novas exposições e experiências propostas pelo museu contam com a colaboração de renomados escritores, linguistas, pesquisadores, artistas, cineastas, roteiristas e artistas gráficos, entre outros profissionais de países que têm a língua portuguesa como um dos idiomas. Entre eles, José Miguel Wisnik, José Eduardo Agualusa, Mia Couto, Marcelino Freire, Antônio Risério, Roberta Estrela D’Alva, Carlos Nader, Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Laerte, Guto Lacaz e Mana Bernardes.
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O Museu da Língua Portuguesa recebeu 12 prêmios entre 2006, quando abriu ao público pela primeira vez, e 2015, quando teve suas atividades interrompidas. Paulo Mendes da Rocha e Pedro Mendes da Rocha são os arquitetos autores do projeto original, que ainda prevalece na nova reforma. Paulo Mendes recebeu o Pritzker, considerado o Nobel da Arquitetura, também em 2006. Antes dele, Oscar Niemeyer figurava como único brasileiro premiado.
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Escritores fundamentais da língua portuguesa foram homenageados em exposições e atividades do museu. Clarice Lispector, Machado de Assis, Cora Coralina, Fernando Pessoa, Oswald de Andrade, Jorge Amado, Rubem Braga, Guimarães Rosa, Agustina Bessa-Luís e Gilberto Freyre, além do cantor e compositor Cazuza, tiveram aspectos da vida e da obra ressaltados pela programação da instituição.
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Em 2015, o historiador, antropólogo, etnógrafo e folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo ocupava os espaços do museu com uma exposição que mostrava sua relevância para a cultura brasileira.
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Em agosto de 2016, Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, visitou o museu e declarou apoio do país para a reconstrução da instituição. A equipe do Museu da Língua Portuguesa preparou uma linha do tempo com todas as etapas e marcos do processo de reconstrução do espaço.
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As obras de reconstrução custaram mais de 85 milhões de reais e contaram com apoio público e de instituições privadas.*
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Sabe o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, mencionado acima? Ele batiza uma grande novidade do museu nesta nova fase: um terraço com 262 metros quadrados, que promete ser mais um mirante bem disputado na cidade. Localizado no terceiro andar, o espaço permite uma ótima apreciação do entorno.
Museu da Língua Portuguesa (imagem: Ana Mello)
*A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo em parceria com a Fundação Roberto Marinho. Tem como patrocinador máster a EDP e como patrocinadores o Grupo Globo, o Grupo Itaú e a Sabesp. Apoiam a instituição a Fundação Calouste Gulbenkian e o Governo Federal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
FONTE: https://www.itaucultural.org.br/
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