Filarmônica de Minas Gerais realiza 13º Laboratório de Regência
Inscrições foram feitas por jovens regentes de várias partes do Brasil e do mundo
Entre os dias 11 e 13 de abril, a Filarmônica de Minas Gerais realizará o 13º Laboratório de Regência, atividade pioneira no Brasil, que possibilita a jovens regentes ter, sob sua batuta, uma orquestra profissional e aprender, na prática, os desafios da regência. André Bachur (São Paulo-SP), Daniel Lima (Belém-Pará), Fernando Mathias (Santo André-SP) e Marcelo Falcão (Berlim-Alemanha), regentes desta edição, participarão de ensaios e aulas técnicas ministradas pelo Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra, maestro Fabio Mechetti, junto a outros 12 ouvintes de várias partes do Brasil. Ao todo, foram 40 inscritos, de 26 cidades brasileiras e países como Alemanha e Estados Unidos. O Laboratório de Regência será encerrado com um concerto gratuito aberto ao público, no dia 13 de abril, às 20h30, na Sala Minas Gerais. A apresentação também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.
Para o maestro Fabio Mechetti, “praticamente não existe experiência semelhante no Brasil, e em poucos lugares do mundo, em que regentes com uma experiência ainda pequena têm a oportunidade de aprender diante de uma orquestra profissional do nível da Filarmônica. Apenas este motivo seria o suficiente para justificar o enorme interesse que recebemos desses jovens que buscam alternativas para suas ambições de formação. Mas, além disso, oferecemos a chance de se apresentarem em concerto, algo ainda mais inusitado e extremamente motivador para aqueles que participam. Embora concentrado em poucos dias de trabalho, o Laboratório de Regência confere a seus participantes uma experiência única, intensa, prática, eficiente, que faz com que dezenas de jovens regentes nos procurem ano após ano”, destaca.
A distribuição de ingressos será feita exclusivamente pela internet, pelo link fil.mg/laboratorio2022, limitada a 2 ingressos por pessoa.
De acordo com Nota Técnica do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, publicada no site da PBH em 16/3/22, não é mais necessária a apresentação do comprovante de vacinação e de teste negativo para covid-19 para acesso à Sala Minas Gerais. O uso permanente de máscara segue obrigatório. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.
Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. A programação educacional tem o apoio do programa Amigos da Filarmônica.
Aulas práticas e teóricas
O Laboratório de Regência consiste em aulas teóricas e práticas. Os regentes recebem orientações teóricas e técnicas do maestro Fabio Mechetti e as praticam em ensaios com a Orquestra.
O Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais é uma iniciativa pioneira no Brasil. Nas 12 edições já realizadas, 156 jovens regentes de todo o país viveram essa experiência com a Filarmônica de Minas Gerais. Alguns deles participaram da iniciativa mais de uma vez.
Os regentes
André Bachur
Nascido em São Paulo em 1986, André Bachur começou seus estudos no violino e depois dedicou-se ao piano, bandolim, violão tenor e guitarra baiana. É graduado em Regência pela Escola de Comunicações e Artes da USP, onde atualmente cursa o mestrado. Em 2018, foi aluno da classe de regência da Academia de Música da Osesp, orientado por Marin Alsop. Entre 2011 e 2014, foi Regente Assistente da Orquestra de Câmara da ECA-USP e, desde 2020, é Regente Adjunto da mesma instituição. Já atuou em diversos grupos paulistas, como a Sinfônica da USP, Orquestra do Theatro São Pedro, Orquestra Moderna e a EOS Música Antiga USP.
Daniel Lima
Natural de Belém, Daniel Lima é Mestre em Regência Orquestral pela Johns Hopkins University, na classe de Marin Alsop, que também o orientou na classe de Regência da Academia de Música da Osesp. Participou de cursos como a Oficina Internacional de Regência Orquestral da Sinfônica de Santo André, do Festival de Campos do Jordão de masterclass com a National Symphony Orchestra, no Kennedy Center, em Washington (EUA). Regeu orquestras como a Baltimore Symphony Orchestra, Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e a Orquestra Sinfônica de Santo André.
Fernando Mathias
Natural de Santo André (SP), Fernando Mathias iniciou seus estudos de violino aos 12 anos. Dois anos depois, começou a estudar trompa com Nikolay Genov e Mário Rocha. Em 2015, após orientações do maestro Giancarlo Guerrero, inicia seu percurso na regência recebendo incentivos de maestros como Roberto Tibiriçá, Marcos Arakaki e Jetro Meira. Foi orientado por Wagner Polistchuk e Marin Alsop na classe de Regência da Academia de Música da Osesp. Atualmente, aos 32 anos, é regente da Orquestra Contemporânea Innovare, que prepara apresentação na Sala São Paulo em 2022.
Marcelo Falcão
Nascido em Nova Iguaçu (RJ), Marcelo Falcão é Mestre em Regência Orquestral pela Royal Welsh College of Music and Drama (País de Gales), onde concluiu seus estudos com mérito. Especializou-se em regência de música moderna e contemporânea na Suíça. Foi bolsista do Festival de Campos de Jordão e regente no Ateliê Contemporâneo, em São Paulo. Em Berlim, foi Diretor Artístico e Regente Principal da Babylon Orchester Berlin, a orquestra residente no lendário cinema Babylon, onde conduziu apresentações ao vivo de filmes como Metropolis, Nosferatu e Encouraçado Potemkin.
Serviço:
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
13º Laboratório de Regência
Para jovens regentes brasileiros
Com o maestro Fabio Mechetti
Concerto de encerramento
13 de abril – 20h30
Sala Minas Gerais
Gratuito
Imagem: Heloísa Bortz