Categoria: Meu Catalão

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QUANTOS ANOS TEM CATALÃO?

Cada localidade comemora o seu aniversário na data que lhe aprouver. Basta estar definido pela Câmara Municipal que se torna permanente no calendário, sem qualquer interferência federal ou estadual na decisão.   Pirenópolis trouxe como ponto de partida a criação do antigo Arraial do Meia Ponte, em 1727, comemorando 297 anos de existência. A Cidade de Goiás escolheu, como base, a fundação de Vila Boa, em 1736, completando 288 anos. Santa Cruz, por sua vez, utiliza o simbolismo de haver sido, na década de 1730, a capital do território, festejando os seus 294 anos.   As cidades históricas mantêm no turismo e na conservação arquitetônica boa parte de sua fonte de renda. Por isso, a ideia...

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Catalão 165 anos – A TRADIÇÃO AMEAÇADACatalão 165 anos

Catalão se encontra em um momento de transformação, cruzando a ponte que leva do passado ao futuro. Nessa jornada carrega, na bagagem, apenas o essencial. Qualquer entrave ou empecilho ao desenvolvimento econômico vai sendo eliminado. Menos a memória coletiva, impossível de ser apagada porque nela residem os fundamentos culturais do município. Se algum dia estiver distante, em qualquer lugar do mundo, e alguém lhe perguntar sobre a sua terra, irá dizer primeiramente que Catalão é uma cidade média, situada no interior do território brasileiro, que tem uma economia diversificada na indústria, no comércio e no agronegócio. Ou seja, uma cidade progressista, de passado relevante e que almeja ser maior ainda no futuro. Logo em seguida, você irá relembrar a...

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O EXTERMÍNIO DOS INDÍGENAS NA REGIÃO DE CATALÃO

O território, que hoje conhecemos por Sudeste Goiano e Triângulo Mineiro, foi habitado por milhares de indígenas da nação Caiapó. Durante séculos, os rios Veríssimo, Corumbá, Piracanjuba, Verde, São Marcos, Paranaiba e Grande eram o habitat de uma enorme comunidade de Caiapós, espalhada em aldeias pelas suas cercanias. Nenhum dos indígenas adivinharia que, na metade do século XVIII, seriam tocaiados, perseguidos e mortos em menos de duas décadas. O extermínio da raça havia sido friamente planejado, por governantes portugueses, antes mesmo que existisse a Capitania de Goiás, quando todas essas terras ainda estavam inclusas nos limites da Capitania de São Paulo. Nessa mesma época, os próprios bandeirantes paulistas, que acalentavam ódio mortal...

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MEMORIAL DA VELHA MATRIZ

Em 16 de junho de 1933, durante toda a manhã, os sinos da Igreja Matriz de Catalão (Velha Matriz) repicavam com tristeza. Rezava-se missa de corpo presente pelo falecimento do vigário da cidade, Agostinho Camarzana, que morrera naquela noite. O corpo do padre espanhol foi amortalhado com o hábito da ordem agostiniana, vestido com os paramentos de celebrar missa, cor roxa, acomodado em um caixão no interior da igreja, na parte dianteira da nave central. Diante do seu cadáver desfilou toda a população católica de Catalão que, logo após, seguiu em cortejo até o cemitério municipal. O padre, de 55 anos de idade, havia acabado de reconstruir a igreja e preparava-se para...

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ORIGEM DO NOME CATALÃO

Catalão é um dos poucos lugares que, em três séculos, nunca trocou de nome. Começou com uma sesmaria (Sítio do Catalão), recebeu doação de terreno paroquial (Povoado do Catalão), iniciou melhorias urbanas (Arraial do Catalão), ganhou limites municipais (Vila do Catalão) e alcançou a emancipação política (Cidade de Catalão). O nome é muito antigo. Para se ter uma ideia, quando D. João VI veio para a colônia brasileira, em 1808, Catalão já tinha mais de 80 anos. Quando o Brasil declarou ser independente, em 1822, o Arraial do Catalão completava um século de existência. Quando ocorreu a abolição dos escravos (1888) e a proclamação da república (1889), um morador da cidade...

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O (E)TERNO RIBEIRÃO PIRAPITINGA

Catalão surgiu dentro de um vale muito bonito, no fundo do qual corria bravamente o ribeirão Pirapitinga. Os primeiros moradores devem ter se encantado com o relevo do local, não só pelo córrego, mas também pelas duas elevações estrategicamente colocadas pela natureza, uma ao norte e outra ao sul, batizadas de Morro da Saudade e Morro das Três Cruzes. Nesse belo cenário viveram muitas gerações. Durante mais de dois séculos, ranchos, casas de adobe, alvenaria e sobrados foram surgindo paralelas ao ribeirão formando o povoado, o arraial, a vila e a cidade do Catalão. O Pirapitinga era o centro de tudo e pelo seu leito escorria a história de cada geração que...

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CÓRREGO DO ALMOÇO: de terreno baldio a monumento histórico

A semente de Catalão foi plantada no Córrego do Almoço. A tradição e a história da cidade tiveram início nas margens daquele esquecido manancial. Felizmente o lugar será revitalizado, por iniciativa do atual prefeito, ganhando um belo monumento que relembra onde tudo começou. De mero terreno baldio, irá se transformar em um marcante cenário para a memória catalana. O Córrego do Almoço não é um lugar qualquer. Apesar de desconhecido por grande parte da população, o local faz parte da história de Catalão. O pequeno riacho testemunhou grandes acontecimentos e ali foi lançada a semente que deu origem a esta bela cidade. Para os moradores deveria ser um santuário pelo...

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Um convite muito especial – Recolocação de uma Cruz ( do Anhanguera) no local onde a antiga foi retirada

A cidade de Catalão no início do século XIX, recebe Mariano Cândido da Silva ele e a família saíram de Carmo da Bagagem viajando por muitos dias a cavalo, trazendo nos carros de bois os seus bens e escravos. Buscavam nas terras goianas uma nova vida e as terras devolutas da coroa portuguesa para se fixarem e trabalharem na terra, chegando a Catalão em 1815 demarcam cerca de quatro mil alqueires de terras, começando suas posses na região da Ponte Velha e se estendendo até o rio Paranaíba na divisa com o Estado de Minas Gerais, derrubam o Cerrado fazem lavouras, cria gado e formam uma família cujo o sobrenome passa a...

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A retirada da Cruz do Anhanguera de Catalão para a Cidade de Goiás

A cruz estivera fincada no município do Sudeste goiano por quase 200 anos A Academia Catalana de Letras relembra que a retirada da Cruz do Anhanguera de Catalão foi um acontecimento marcante que ficou na memória do município. Os moradores compareceram à estação ferroviária, no dia da transferência da cruz, mas pouco entenderam o que estava acontecendo. Presenciaram lances dramáticos de choro, lamento e raiva, assim como também demonstrações de euforia, satisfação e ardor cívico. Sob um foguetório intenso e ao som da banda de música, a cruz foi acomodada em uma prancha do vagão de carga e o trem partiu rapidamente. Cruz do Anhanguera, de Catalão, que foi levada para...