Desde meus tempos de criança, sempre tive enorme amor pelos passarinhos! Na fazenda do meu pai, onde nasci e me criei, existia, além do imenso pomar, uma mata ao fundo, margeando o córrego que ainda hoje corre por lá! E tanto no pomar quanto na mata, desde os nossos primeiros passos, fomos convivendo com aquela enormidade de pássaros.
Como eu gostava de vê-los alimentando-se de frutas, principalmente no pomar e de ouvir os seus mais variados cantos, uma verdadeira sinfonia! E como nós, as crianças, nos divertíamos, acompanhando-os na construção de seus ninhos e vendo os primeiros vôos de seus filhotes. Mas, uma coisa da qual eu não gostava era de ver os moleques, meus companheiros, matar os passarinhos,...
Tive uma experiência assustadora, na época em que trabalhei com o João Carneiro Vaz, goiano, ex-Deputado Federal, como Gerente da Madeireira Vale do Paranã, em Brasília.
Como eu tinha um grande conhecimento de madeira e graças a Deus tinha também uma grande maleabilidade em lidar com equipes de pessoal, aceitei o emprego e fiquei quase dois anos à frente daquela firma, que tinha um quadro de mais de 100 funcionários!
Certo dia, analisando os controles da empresa, percebi que não estavam batendo as contas dos tacos lá produzidos. Eu, que sempre fora muito meticuloso em lidar com coisas alheias, sob a minha responsabilidade, fui investigando com muita cautela e, com a ajuda de alguns funcionários, descobri quem estava desviando a mercadoria.
Levei...
Seis meses sem você meu pai...
Separei essas fotos pra falar de um outro lado seu, muitos aqui já leram sobre nossa relação de pai e filha, mas os amigos e certamente muita gente natural de catalão e que aqui viveu sabe que o Kalil Kalil Abrao empresário foi tbm muito importante e está ainda presente nas suas lembranças.
Você era um empreendedor nato, visionário, transformou o armazém do vô Nicolau em um supermercado, a distribuidora de bebidas em um grande atacadista, era o braço direito da vó Samira nas compras e controle do estoque, e dividia com meu avô a responsabilidade de receber as pessoas e cuidar dos funcionários.
Corajoso, partiu pro vôo solo e abriu...
Que moramos em uma cidade abençoada por Deus, isso é fato, mas nos enche de orgulho mais ainda, o fato de termos muitos catalanos (as) com corações generosos, que com suas simplicidades e afeto, demonstram acolhimento as pessoas vulneráveis.
Já mostramos aqui neste blog, alguns de diversos gestos de caridade aos mais necessitados, realizados por nossa gente, principalmente nessa época de crise mundial, e que no caso, o nosso país vive os seus piores dias.
O gesto mais recente, é do nosso amigo, o filho do Alemão dos Consertos de Eletrodomésticos, o grande Marcelo Metsavaht, que por conta própria, de segunda a segunda, está fazendo em média de 14 a 18 marmitas de refeições para pessoas que vivem em situação de...
Catalão, nos anos 50 e meados dos 60, passava por grandes dificuldades sociais, tais como a escassez de empregos (provocando êxodo populacional), problemas de acesso à educação (escola pública só no ensino primário; o ginásio era particular e não havia o 2° grau na cidade) e de graves deficiências estruturais (não contava com a distribuição de água tratada, não tínhamos esgoto sanitário e nem calçamento nas ruas da cidade).
Mas, nem tudo era ruim. A praça Getúlio Vargas daqueles tempos deixou saudades! Era o grande ponto de encontro da cidade. Durante o dia era o recreio da garotada e adolescentes e, à noite, se transformava no epicentro da vida noturna catalana, principalmente nos finais de semana.
De um lado da praça...
Marciano Baiano foi citado por mim anteriormente, a respeito de sua histórica chegada a Catalão, no início do século XX, vindo a pé de Barreiras, na Bahia, rumo a Cristalina, atraído pelos cristais, e de lá para Catalão, por conta dos rumores da construção da Estrada de Ferro, que vinha adentrando Goiás.
Através do Marciano ficamos sabendo da história de um ex-colega seu na Estrada de Ferro, chamado José Augusto que, ao deixar a ferrovia, arrendara um trecho de terras do Sr. Horácio Bueno, vizinho de papai.
Horácio Bueno, compadre de meu pai, era o vizinho mais próximo da nossa fazenda, distante cerca de dois quilômetros. Ele era pai de numerosa família e entre seus filhos, a Dª. Custódia, viúva do...
A minha família paterna veio de um Município chamado Neukirch, que fica no Distrito de Bodenseekreis, na Região Administrativa de Tubinga, no Estado de Baden- Württemberg, na Alemanha. Uma região de cordilheiras, coberta de matas densas de pinheiros escuros e de abetos. É a Floresta Negra, uma das regiões mais pitorescas do país. O referido município, sito ao sudeste da Alemanha, faz fronteira com a Áustria e com a Suíça.
Parece-me que de lá veio grande parte da família, ou seja, cinco dos filhos de Sebastian Hummel e de Crescentia Fehrenbach vieram para a América do Sul, por volta de 1820, comercializar relógios: Augustin Hummel, Severin Hummel, Leo Hummel, Mathias Hummel,e Friedrich Hummel, sendo que Friedrich fixou-se no Brasil e...
Quando veio para Catalão, meu pai (natural de Lorena-SP) já conhecia minha mãe (nascida em São Paulo-SP), que havia morado em Igarapava, Ribeirão Preto e Jaguará, seguindo a construção Estrada de Ferro Mogiana, para a qual o padrasto de mamãe, José Balduino da Silva, era fornecedor de matéria-prima, refeições e de hospedagem.
Todavia, foi na cidadezinha de Desemboque, às margens do rio Grande, onde José Balduíno estava seguindo a construção da estrada de ferro, que meu pai conheceu minha mãe, ainda muito criança. Papai já era um rapaz maduro, atuando como técnico na formação de cafezais no Estado de São Paulo, o que dava dinheiro naquela época, principalmente em terras roxas. Interessado na bela jovem, ele tratou de estar sempre...
Bares do seu Altamiro, do "Eurípedes Chefe", Calimério, Carmelito, Bertoldo, Bibica e da Filomena. Poucas opções de sabores de bolacha recheada a gente naquela época tinha, tinha era muita pessoa sim, que gostava de comer leite com farinha e que, por ter poucos “cobres”, só podia comer era a tal da bolacha de maizena. Frutaria da Toinha ali no bairro existia, tomate, alface, pimenta e mandioca, sempre lá havia. Os açougues do Newton e do Cheirinho, sempre abastecia de carne o povo dali e os vendedores de espetinho. Das penteadeiras com límpido espelho, das minhas professoras do Chapeuzinho Vermelho. Sonhos, pastéis, quibes, coxinhas, suspiros, maria-mole, Ki-Suco e Q-Refresko, trolim, bets, passa-anel, cai no poço, tempo o qual muito de...
No azul do céu em esplendor,
...perto de um pôr de sol inigualável, avermelhando e dourando o morro do São João, inovadora e Moderna, Catalão faz jus ao cenário do sudeste goiano.
O córrego do Pirapitinga é uma fita de seda antiga modernizada, suntuosa.
O sussurro do vento é forte ao redor das avenidas, ruas, praças que largeiam os sons e a natureza desta centenária cidade.
Paira em mim lembranças de um passado entremeadas de um presente de orgulho.
O tempo é buscado nos seus anos,
nas suas tradições, lendas e costumes.
Na valentia de centenas de imigrantes, que adentraram em nossa região, com o intuito de fixarem residência e mascatear nos lombos de seus cavalos, nas poeiras, viajando por toda redondeza, por acreditar num Novo...