Quando em 1930, acossados pela revolução da Aliança Liberal que era chefiada pelos gaúchos com Getúlio Vargas como bandeira, os alunos do Diocesano de Uberaba éramos obrigados a desocupar o grande estabelecimento de ensino, talvez para transformá-lo em quartel, tivemos que fazer uma complicada viagem para chegar à Catalão.
A Chevrolet Ramona que nos levaria de Uberaba a Estrela do Sul (o tráfego ferroviário, estava sendo vigiado ora por revoltosos ora por legalistas) incendiou-se após a primeira viagem que fizeram, justamente com os primeiros de Catalão.
Chegando em Estrela do Sul num outro carro, todo enfeitado de bandeiras vermelhas, escudos da Aliança Liberal, lenços vermelhos no pescoço, enfeites esses que fez o delegado de polícia pensar que éramos um perigoso grupo...
Encantei-me com o Butão.
Primeiro-Ministro atleta
Povo sorridente, vacinado.
Chefe de Estado doutor e poeta,
Fé no sucesso da economia
Com hospitais e boa alimentação
E o social como primazia.
Encantei-me com o Butão
E com suas cores e danças.
Senti vontade de conhecê-lo
Nas minhas rotas e andanças.
Iria morar lá,
Se na minha vida não houvesse
Um apego e uma paixão
Por um lugar chamado Catalão.
Bsb, 18/04/2021
A região de Diamantino, em Mato Grosso, iniciava a sua expansão agrícola, com a predominância de lavouras de arroz de sequeiro, utilizado na abertura de áreas para a futura formação de pastagens de braquiária. Colonos de várias regiões se instalavam no município, principalmente gaúchos, onde acabaram fundando várias cidades, como Nova Mutum, que naquela época tinha um armazém e algumas poucas casas. A soja ainda era apenas um ensaio.
As BRs 163 e 364, as principais vias da região, mais pareciam estradas vicinais, cheias de atoleiros. Os aeroportos eram incipientes pistas de cascalho, a comunicação era difícil, os armazéns eram escassos e havia a presença de posseiros e muitos aventureiros.
Era uma manhã de sábado, como muitas outras, quando parou um carro na porta da nossa casa, que passou a ser seguido por eu e meu pai, em nossa caminhonete. No outro carro estavam o Vavá (Honorival Macêdo, da Oficina Macedo, marido da Helena Salles), Heber Campos (odontólogo) e o Lauriston Carneiro de Castro (do cartório, meu tio), companheiros frequentes em pescarias de finais de semana, nos rios da região.
Daquela vez o destino era as barrancas do rio São Marcos, na altura do Porto dos Carapinas, área hoje inundada pela represa da Serra do Facão. Eu tinha 13 anos e era companheiro quase inseparável do meu pai nos passeios e...
Haley Margon continua fazendo história e demonstra ser um homem incansável. Todos os dias comparece ao Instituto João Margon onde cumpre expediente diuturnamente. Aos 91 anos de idade poderia muito bem desfrutar do dolce far niente, dedicando -se unicamente ao puro lazer.
Mas, não é o que acontece. O velho Haley Margon acompanha com interesse os destinos de Catalão, anda preocupado com o futuro educacional das novas gerações e cuida de centenas de árvores em crescimento nas nascentes do córrego Pirapitinga.
É, de fato, um semeador do futuro e um homem surpreendente. Suas ações e decisões carregam sempre uma boa dose de ineditismo. Doou os seus bens, inclusive a casa em que mora, para a constituição...
Um livro, de autoria de Luís Estevam, endereçado as novas gerações, aos atores que estão construindo e irão edificar o Catalão de amanhã.
São 432 páginas contendo relatos do passado e imagens de uma época.
Você pode adquirir o livro pelo WhatsApp (64) 9 8103-1425 com dedicatória do autor.
Valor: R$ 70,00 o exemplar.
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Foi realizado na última sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021, o Translado dos restos mortais das Irmãs Rosa Pedro e Yolanda Mendonça Vaz, do cemitério Municipal para o cemitério Jardim São Pedro.
A solenidade foi marcada pela emoção, onde 4 irmãs acompanharam o processo que durou cerca de 2 horas.
Ir. Aparecida Coelho, atual coordenadora do Instituto fundado em 1962, disse o que representa esse momento para a instituição: “estamos realizando um sonho antigo de Ir. Yolanda, que era de estar reunida com suas irmãs de comunidade”. Ela ainda fez um agradecimento: “nosso sentimento hoje é gratidão a todos os envolvidos nesse processo”.
Assim que foram recolhidos, os restos mortais de Ir. Rosa, falecida há 32 anos e Ir. Yolanda, falecida há...
Embora tenha nascido em 1920, no seu registro de nascimento constou que o fato ocorreu em 1922, um erro crasso, pois sua irmã mais nova também teria nascido quatro meses depois daquele mesmo ano. Como ambas eram filhas do mesmo pai e da mesma mãe, fica evidente que houve um erro por parte do cartório.
Em meio a brincadeiras, a família optou por comemorar o aniversário da dona Geny no dia e mês em que realmente nasceu e no dia e mês em que foi registrada. Neste caso, a despeito da timidez, ela aceitava entrar na brincadeira de assoprar as velinhas duas vezes por ano.
Sua existência foi cheia de sobressaltos dolorosos. Aos seis anos viu o pai ser assassinado, vítima...
"NOSSA HOMENAGEM A QUERIDA IRMA "YOLANDA DE MENDONÇA VAZ" HOJE È SEU ANIVERSARIO E SE ESTIVESSE ENTRE NOS ESTARIA COMPLETANDO 106 ANOS MAS SEUS ENSINAMENTOS VAO FICAR PARA SEMPRE ENTRE NOS, IRMA YOLANDA ONDE A SENHORA ESTIVER FICA NOSSA HOMENAGEM DE TODO POVO DE CATALAO, ABAIXO A SUA BIOGRAFIA. Marcos Aires de Souza
Grupo: Catalão de saudades
Maria Carolina de Mesquita Netto foi casada João Enéas Bretas Netto com quem teve dois filhos, Paulo Henrique e Cristina de Mesquita Netto e três netos: Ana Carolina (filha de Cristina); Maria Teresa e João Vitor (filhos de Paulo Henrique).
O matrimonio aconteceu aos 22 anos e na primeira gravidez foi diagnosticada com Diabetes tipo 1, tendo que tomar insulina diariamente. Com o tempo, a doença foi desenvolvendo outras: redução da visão, problema circulatório e insuficiência renal. Somado a essa última doença, foi diagnosticada com um tumor em seu rim esquerdo. Feita a cirurgia de retirada do órgão, fez diálise por dois anos. Depois desse período, fez o transplante renal em São Paulo. O doador foi um de seus irmãos,...