Todo ser humano dotado de facilidade de expressar pode fazer fluir de seu pensamento uma poesia, uma crônica ou mesmo um romance de final amoroso.
Escrever não é uma tarefa fácil, porem, é uma tarefa que requer esforço e um pouco de conhecimento, mas sobre tudo ter uma “pitada” de dom literário.
Dentro de nós há uma força oculta que nos força a escrever, que nos força a mostrar aquilo que nosso imo esconde para nossa satisfação, e porque não dizer, nosso orgulho.
A literatura, esta fada encantada, está sempre dentro da alma dos poetas, dos romancistas, estes que inventam florilégios que nos deixam enlevados.
Aqui mesmo em Catalão, há literatos de fina essência cheios de uma verve invulgar, criando o belo, através...
Mais um causo goiano...
Poucos sabem que BERNARDO GUIMARÃES, autor do livro Escrava Isaura, depois de formado em Direito em São Paulo e de ter sido jornalista no Rio de Janeiro, viveu em Catalão, GO, em 1861, nomeado Juiz Municipal. Apesar do cargo, costumava usar chinelões de couro, roupas sujas e desalinhadas, a barba e cabelos crescidos. Tomava banho raramente, quando o obrigavam os amigos, subjugando-o e lavando-o à força. Morava em companhia de uma mulata, apelidada Jequitirana, feia, vesga e alcoólatra, e de um malandro, irmão dela. Viviam bêbados os três, sujos e mal alimentados, pois a casa não possuía panelas - aliás não possuía qualquer mobiliário. O álcool, mais tarde aliado ao éter, arruinaria totalmente a saúde do...
POR: Cairo Mohamad Ibrahim Katrib
Doutor em História. Docente da Universidade Federal de Uberlândia – Faculdade de Educação
As terras de Catalão, são terras de muitos sujeitos. Uns que vieram de lá; outros que vieram de cá. Pessoas comuns que nas suas comunidades, bairros, famílias são protagonistas de histórias vividas, sonhadas e praticadas. A cidade é um grande mosaico que se funde com a liga das falas, das memórias e das histórias de homens e mulheres; catalanos, forasteiros. Catalão é o o lugar do sonho, do desejo de dias melhores, da luta pela sobrevivência, do reconhecimento de que “viver aqui é bom demais!”. Mas, voltar ao passado não se resume ao exercício nostálgico de relembrar os velhos...
“Devo evitar: açúcar, gordura e prefeitura”.
(José Evangelista da Rocha)
A família relata que José Evangelista da Rocha foi um Catalano bastante atuante no que diz respeito à comunidade. Começou a trabalhar ainda menino com funções diversificadas, dentre algumas, guia de cego e vendedor de doces na rua. Na adolescência foi trabalhar com o tio Lamartine Evangelista em Cumari, Goiás, em um armazém, lá ficou conhecido como: Zé do Lamartine.
Aos 18 anos, foi sócio fundador do Frigorífico Santa Terezinha. Como era ainda muito jovem para entrar na sociedade, seu irmão, Geraldo Rocha, solicitou ao pai, Idelfonso Rocha, que emancipasse José. Durante o período em que ocupou a função administrativa na indústria, tornou-se a “face" da empresa. Sua calma e a maneira afável com que...
A primeira foto mostra uma dedicatória do jogador "Recife" para sua madrinha do campeonato de 1967, Vitória Abrão Dayoub.
A segunda foto mostra Vitória Abrão Dayoub parabenizando o jogador José Pereira de Oliveira (Recife). Atrás do jogador está a querida Nilda Margon Vaz (in memoriam).
Em um bate papo descontraído da equipe Blog Da Maysa Abrão com o goleiro daquela época, Nêgo, o mesmo nos contou que, "O Recife era um grande jogador e amigo. Jogava pelo Inhumas. No Clube Recreativo do Catalão não ficou por muito tempo. Mas, teve sua passagem no elenco maravilhoso do Crac".
AQUI NOSSA HOMENAGEM AO JOGADOR RECIFE.
Propriedade e administração do estimado sr. Francisco Cassiano Martins - Açúcar de primeira qualidade e de grande aceitação pelo mercado consumidor – Fala-nos o grande industrial
O Jornal Gazeta do Triângulo, de Araguari, Minas Gerais, trouxe o seguinte artigo no dia 20 de agosto de 1959:
Uma das industrias que, sem dúvida alguma, honram e elevam o município de Catalão é a USINA MARTINS, de propriedade do sr. Francisco Cassiano Martins, conhecido entre os amigos por CHICO CASSIANO.
Em oportunidade de visita-lo em sua usina, observamos um ritmo harmonioso, onde a satisfação dos numerosos operários se faz sentir, graças ao tratamento cavalheiresco que lhes dispensa o grande industrial, fazendo com que todos se sintam como em família.
O sr. Francisco Cassiano Martins é dos...
Na manhã desta segunda-feira (20), o prefeito Adib Elias (PMDB) e o vice- prefeito e Secretário de Saúde, dr João Sebba (PMDB), participaram da solenidade de reabertura da Unidade de Urgência e Emergência e reinauguração da Unidade de Terapia Intensiva - UTI, da Santa Casa de Misericórdia de Catalão.
" A dra Elaine, provedora da Santa Casa, não terá mais dificuldades que a impeça de funcionar o Pronto Socorro. Iremos cumprir o compromisso de fazer o repasse à Unidade de Saúde mensalmente e sem atrasos," observou Adib Elias.
#PrefeituraDeCatalão#Trabalho #Compromisso
O Jornal Gazeta do Triângulo , de Araguari, Minas Gerais, trouxe o seguinte artigo no dia 20 de agosto de 1959.
Nascido em Ipameri, transferiu residência para Catalão, ainda muito moço, onde se casou com da. Dagmar Neto, filha de tradicional família.
Teve 3 filhos: Dr. Astéro Vaz, advogado falecido; Dr. Hélio Vaz, médico em Araguari; e Maria Berenice, normalista e diplomada em piano pelo Conservatório de São Paulo.
Nomeado Tabelião do Cartório do 1°. Ofício do Catalão, entrou em contato com a população rural, tornando-se benquisto. Por suas qualidades pessoais de homem de visão e honestidade, guindou-se ao pôsto de Chefe Político do Catalão, quando exerceu enorme influência na cidade, entre os anos de 1920 e 1930.
Trabalhou muito para Catalão; por...
Pede-me a GAZETA DO TRIANGULO um artigo, ainda que breve, sobre o centenário de Catalão, melhor dizendo, de sua elevação à categoria de cidade, pois que de existência Catalão já é mais que bicentenária. Mas que dizer a respeito? Recordar tudo que me prende a Catalão, tudo que minha terra natal sacode em meus sentimentos e tudo que para mim significa? Então um simples artigo seria espaço muito pequeno. Pequeno demais para recordar a infância, os amigos de peraltices, tantos já desaparecidos, o colégio dos padres, as festas de São João, o carinho de minha mãe, a ingenuidade com que aos cinco anos, quando me perguntavam o que desejava ser, eu respondia que príncipe ou poeta... E que os...
Quando analisamos a história de minha família nos vemos diante de fatos que ajudaram a construir e transformar Goiás e o Brasil, ajudamos a criar a Catalão de hoje ou até aprovar a Constituição Cidadã de 1988.
Vamos começar em 1722, data essa que, segundo documentos, Bartolomeu Bueno da Silva, Anhanguera, (1672-1740) chegou ao território que hoje conhecemos como Catalão, deixou como um marco nessa terra uma cruz símbolo do estado, sendo ele patrono da fundação da cidade, protagonizou também uma das cenas mais icônicas vividas por um bandeirante ao atear fogo em uma vasilha com aguardente dizendo que faria o mesmo com os rios caso os índios não mostrassem as riquezas da região. Viveu até sua morte em Vila...