A Academia Catalana de Letras recorda que, na esquina da Av. 20 de Agosto com a Rua Bernardo Guimarães, existe uma casa que foi vista como assustadora e amaldiçoada por mais de meio século. Os fatos estranhos começaram a ocorrer em 1862, logo depois que o escritor Bernardo Guimarães deixou aquela morada. O imóvel pertencia a uma senhora idosa, de formação religiosa muito rígida, devota do "Senhor dos Passos". Como não possuía herdeiros assinou um testamento, ao falecer, deixando a casa, como herança, ao santo de sua devoção. Mas, um chefão político da época não concordou e reivindicou para si a propriedade. Contratou um famoso advogado de Paracatu, conhecido como Pássaro Preto, que não temia mover ações contra santos...
A Academia Catalana de Letras registra que, lendas e mistérios ainda fazem parte da história do Obelisco do Centenário de Catalão. Não era bem um obelisco e sim um monumento retangular feito para suportar um relógio de quatro faces bem no alto. Tudo começou em 1959, quando os vereadores e funcionários públicos resolveram erguer sua homenagem ao centenário da cidade. Angariaram recursos e construíram o "obelisco" - de dez metros de altura - bem na Av. 20 de Agosto, imediações da praça Getúlio Vargas. A obra ficou muito bonita e ostentava uma enorme placa de bronze com o nome do prefeito Jacy Netto e dos vereadores. Cinco anos depois, o prefeito...
A Academia Catalana de Letras informa que, quem se dirige a Davinópolis cruza o rio São Marcos em uma velha ponte, admiravelmente segura, e com uma antiga história. Aquela ponte está completando 66 anos de existência. Antes de 1953, ano de sua construção, existiam apenas balsas para travessia do rio. Na época, o prefeito Cyro Netto, juntamente com o construtor José Marcelino, criaram um projeto para edificação da ponte. Mas, não haviam construtoras e nem verbas suficientes. Cyro Netto ficou sabendo de recursos do governo federal para ligação de Goiás a Minas, previstos para Paracatu, e insistiu, junto às autoridades no Rio de Janeiro, conseguindo a sua destinação para Catalão. Ainda assim, precisou da ajuda dos fazendeiros locais, de...
A Academia Catalana de Letras relembra que, no próximo 20 de Agosto, a cidade de Catalão completará 160 anos. O município foi emancipado quando a Vila do Catalão tornou-se legalmente Cidade de Catalão em 20 de Agosto de 1859. Mas, o povoado, na verdade, é muito mais antigo. A sua semente foi lançada em 1722 na passagem da bandeira do Anhanguera, e nunca mais mudou de nome: Sítio do Catalão, Arraial do Catalão, Vila do Catalão e Cidade de Catalão. Nem o manancial mudou de nome: nos registros, o Ribeirão Pirapitinga foi se tornando Córrego Pirapitinga, ao longo dos anos, perdendo apenas o seu antigo vigor. Pirapitinga significa peixe-branco, espécie em extinção. De qualquer forma, os catalanos demonstram, cada...
A Academia Catalana de Letras convida a todos para entoarmos o Hino Oficial de Catalão, na passagem dos 160 anos da cidade, próximo dia 20 de Agosto. A letra é do saudoso Aguinaldo de Campos Netto e a música do maestro Frederico Campos.
"De um passado glorioso desperta Catalão vem viver o esplendor Tua história, teus filhos em festa Querem hoje cantar com ardor Terra altiva de encantos e escois Na lembrança dos teus viverás Foste terra de doutos e heróis Catalão, Atenas de Goiás De Goiás, de Goiás Catalão é símbolo de paz (bis) Quando em sonhos partiu Anhanguera No afã bandeirante de então Como marco deixou nesta terra Uma cruz a brilhar na amplidão E da luz desses...
A Academia Catalana de Letras lembra que, há 60 anos, foi escolhida, em concurso, a Rainha do Centenário de Catalão. Em baile animadíssimo, realizado no Crac, a vencedora, Nailor da Silveira Campos, foi coroada pelo governador do Estado, José Feliciano Ferreira e pelo prefeito Jacy de Campos Netto. A cidade inteira participou das festividades. Mesmo na noite do dia 19, véspera do aniversário da cidade, ao se aproximar das 22 horas, a praça central foi se enchendo de gente. Às 24 horas ouviu -se um morteiro e, num coro vibrante, o povo de Catalão cantou "Parabéns pra você" e, logo depois, o Hino Oficial da cidade. A população inteira não dormiu,...
A Academia Catalana de Letras recorda que, a tradição de se oferecer um bolo para a população, no aniversário da cidade, é muito antiga. Só que, a população era menor e o bolo também. No último centenário de Catalão, em 1959, seis pessoas foram necessárias para carregar o "bolão", servido aos moradores. Neste ano, em 2019, tudo indica que teremos 160 metros de bolo na avenida. Que bom!
Luis Estevam
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A Academia Catalana de Letras registra que, no primeiro ano de seu aniversário, Catalão era uma pequena e modesta cidadezinha do interior. Não tinha luz elétrica, nem cinema, nem rádio, nem clubes, nem telefone, nem futebol e nem escolas. Mas, tinha quatro cavalheiros, com admirável formação intelectual, que comemoraram, a gosto, a sua emancipação. O deputado Antonio da Silva Paranhos, originário do Rio de Janeiro, com aproximadamente 36 anos; o juiz de Direito Bernardo Guimarães, mineiro de Ouro Preto, com a mesma idade; o padre Luiz Antonio da Costa, vigário da cidade, com provavelmente 30 anos e o poeta Roque Alves de Azevedo (Roquinho) com 33 anos. Os quatro amigos fizeram serões que varavam noites e mais noites, até...
A Academia Catalana de Letras lamenta que, muitas festas tradicionais de Catalão foram, ao longo dos anos, sendo esquecidas pelos moradores, ou mesmo, proibidas de comemoração. É o caso da Festa de São João Batista, no alto do Morro da Saudade. Eram muitos dias de festa, sempre no mês de junho, cada dia uma programação diferente, com leilões, casamentos, batizados e muita dança. Uma das festas mais movimentadas e pitorescas do nosso passado.
Maria das Dores Campos testemunhou que, a população de Catalão jantava às 16 horas e subia a pé, aos grupos, por duas estradas que levavam ao morro, sendo uma pela rua de São João e a outra pela antiga rua da Capoeira. Levavam água, café, frutas e...
Viver é recordar, recordar é viver intensamente o passado no presente. Pensando assim, o Blog da Maysa Abrão recorda o antigo "Ginásio Presidente Roosevelt" vendido aos padres, onde foi fundada a antiga Casa Paroquial.
Em 1950, a escola passou a chamar Ginásio São Bernardino de Siena, no turno matutino, e Escola Paroquial São Bernardino de Siena, no turno vespertino. Na década seguinte, a escola adotou apenas um nome Escola Paroquial São Bernardino de Siena. Atual Colégio Aprov.
Nas fotos, os Diplomados de 1955 Ginásio São Bernardino de Siena do Catalão, Goiás.
FOTO: Ginásio São Bernardino de Siena do Catalão, Goiás