Categoria: De um passado glorioso desperta… Catalão vem viver o esplendor!

De um passado glorioso desperta... Catalão vem viver o esplendor!

Recordações da Academia Catalana de Letras – O Ribeirão Pirapitinga

A Academia Catalana de Letras recorda, com nostalgia, que Catalão surgiu dentro de um vale muito bonito, no fundo do qual corria bravamente o ribeirão Pirapitinga. Os primeiros moradores devem ter se encantado com o relevo do local, não só pelo córrego, mas também pelas duas elevações estrategicamente colocadas pela natureza, uma ao norte e outra ao sul, batizadas de Morro da Saudade e Morro das Três Cruzes. Nesse belo cenário, viveram muitas gerações. Durante mais de dois séculos, ranchos, casas de adobe e sobrados foram surgindo paralelas ao ribeirão formando o povoado, o arraial, a vila e a cidade do Catalão. O Pirapitinga era o centro de tudo e pelo seu leito escorria a história de cada geração que habitou o...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Colégio Estadual João Netto de Campos

A Academia Catalana de Letras recorda que, Catalão resolveu investir na formação educacional dos jovens menos favorecidos construindo, no início da década de 1960, o Colégio Estadual João Netto de Campos. Até então, somente os estudantes mais abastados podiam arcar com mensalidades em curso secundário. A maioria dos alunos, ao terminar o curso primário, era obrigada a dar por encerrada a sua etapa estudantil. Na época, Catalão tinha cinco grupos escolares, além dos cursos equivalentes mantidos pelos padres franciscanos e pelas madres agostinianas. Era grande o número de concluintes do primário de ambos os sexos. Porém, centenas deles não ingressavam na etapa secundária por falta de escola gratuita. Ou seja, a cidade carecia de um colégio ginasial misto, público e...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Dona Rola e Joaquim de Araújo

A Academia Catalana de Letras relembra que, Dona Rola e Joaquim de Araújo formaram um casal bem interessante, no início do século passado, em Catalão. Ele, um imigrante português, marceneiro de profissão e dono de alguns alqueires de terra. Ela, moça catalana de tradicional família, nascida e criada na fazenda Pé do Morro. Ele, morreu assassinado e virou nome de grupo escolar. Ela, de luto perpétuo, nunca mais comungou por não perdoar os assassinos do marido. Os dois parecem ter sido muito felizes na casa em que moravam, posteriormente conhecida como Sobrado da Dona Rola. Tudo começou com a imigração portuguesa para Catalão que, por incrível que pareça, não foi tão expressiva. Árabes, italianos e espanhóis vieram para cá em número...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Morrinho de São João, o principal cartão postal de Catalão

A Academia Catalana de Letras relembra que, o principal cartão postal de Catalão é o Morrinho de São João, uma colina na entrada norte da cidade, com uma capelinha no alto. Todos os catalanos conhecem muito bem o lugar e olham, várias vezes por dia, para aquele cenário. O que nem todos sabem é que, durante mais de um século, haviam povoado, vila e cidade de Catalão, mas não tinha igreja em cima daquele morro. Muitas gerações de catalanos não conheceram a capelinha, porque simplesmente ela não existia. No final do século XIX, três amigos, de nome "João", resolveram erguer uma igrejinha no morro, em homenagem a São João Batista: João de Cerqueira Netto, João Patriarcha e João Antônio de...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – O Imigrante Nasr Fayad

A Academia Catalana de Letras relembra que, alguns imigrantes estrangeiros gostaram tanto de Catalão que deixaram obras inestimáveis no município. Um deles foi o árabe Nasr Fayad, que construiu um sofisticado palacete, bem no centro da cidade, no início da década de 1930. As primeiras levas de imigrantes, oriundos da Síria e do Líbano, vieram para o Brasil por volta de 1880. Com a implantação da ferrovia Mogiana, o movimento migratório ganhou o sentido de interiorização pelo país. Diferentemente de outras correntes, os sirio-libaneses não vieram para trabalhar em lavouras. Em sua maioria, começaram a vida como mascates e, com o tempo, se tornaram grandes varejistas e industriais. No início do século passado, as colônias árabes de Anápolis e de Catalão...

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Registros da Academia Catalana de Letras – CRAC, um dos símbolos inalienáveis da história de Catalão

A Academia Catalana de Letras ressalta que, o Crac é um dos símbolos inalienáveis da história de Catalão, seja como clube social, seja como time de futebol. Em programações festivas, na metade do século passado, o Crac fazia inveja aos maiores clubes sociais do estado. Como time de futebol se destacou em várias disputas regionais, até conseguir participar no campeonato goiano da primeira divisão. Em 1967, a cidade de Catalão literalmente explodiu, quando a sua equipe ganhou o campeonato goiano. Foi considerada a maior e a mais longa comemoração popular de toda a região. A cidade, na época, era bem pequena, com ruas estreitas, a maioria absoluta sem calçamento. A economia do município estava estagnada, ainda sem a presença das...

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Registros da Academia Catalana de Letras – A agropecuária em Catalão na década de 1980

A Academia Catalana de Letras ressalta que, Catalão montou um aparato de apoio à agropecuária, na década de 1980, inédito no país. Primeiro, a prefeitura implantou a disciplina Técnicas Agrícolas que foi incluída obrigatoriamente no currículo das escolas rurais do município. A iniciativa se deu em parceria com a Emater, que monitorou o seu conteúdo teórico e prático. Em seguida, o poder público criou a Escola Agrícola Municipal, voltada para apoio e incentivo aos jovens, interessados em trabalhar no campo, formando técnicos em agricultura e pecuária. Até então, os produtores rurais de Catalão ainda tinham uma mentalidade arraigada no conhecimento tradicional herdado de seus pais e avós. Com o ensino de Técnicas Agrícolas e o funcionamento da Escola Agrícola, o...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Dona Iayá

A Academia Catalana de Letras recorda que, Catalão teve uma professora muito severa, respeitada e corajosa, que aqui viveu na primeira metade do século passado. Grande parte de seus alunos (médicos, advogados, professores, poetas e escritores) deixou registrada, de alguma forma, a imensa gratidão que tiveram com Dona Iayá. Hoje, o colégio com seu nome, na avenida São João, tem mais de 60 anos de funcionamento e faz parte do patrimônio histórico municipal. Rosentina de Sant'Anna e Silva, a Dona Iayá, nasceu na antiga capital do estado, em 1891, tendo sido contemporânea de Cora Coralina. Era dois anos mais nova que a poetisa, mas devem ter feito juntas os estudos primários, pois Cora registrou lembranças da família de Rosentina, à...

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Registros da Academia Catalana de Letras – As celebrações religiosas, comemorações patrióticas e bailes sociais da comunidade catalana

A Academia Catalana de Letras ressalta que, a comunidade catalana sempre gostou de festas, tanto na cidade como na zona rural. Desde antigamente existiam no município - durante o ano todo - várias celebrações religiosas, algumas comemorações patrióticas e muitos bailes sociais. O calendário festivo começava em 20 de janeiro com homenagens a São Sebastião em comemorações na zona rural do município. Logo após, vinha o carnaval na cidade, com o tradicional desfile de carroças alegóricas, acompanhadas de perto pelas bandas de música. Após a Páscoa, ocorriam as quadrilhas juninas no Largo da Velha Matriz, durante todo o mês com Santo Antônio, São João e São Pedro sendo homenageados. Em 15 de agosto, os moradores celebravam N.S. da Abadia, com longas...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Osvaldo Rodrigues, o “Sapo”

A Academia Catalana de Letras ressalta que, algumas pessoas de origem mais humilde, marcaram a história de Catalão de uma maneira muito peculiar. Uma delas foi o Sapo, morador da antiga Rua do Pio, que viveu na metade do século passado. Na época, a Rua do Pio não era bem uma rua, mas um aglomerado de pequenas casas habitadas por operários. O local ganhou esse nome porque, Pio Gomes da Silva, vereador e cerealista, tinha sua residência e comércio bem na entrada do bairro, servindo de referência para transeuntes e moradores. A bem da verdade, o Sapo não era catalano de nascimento. Viera de uma pequena cidade da Bahia, chamada Beija-Flor, acompanhando seus pais em busca de novas oportunidades de...