Foto do jovem soldado Aldemar Ferrugem.
A II Guerra Mundial ocorreu bem longe de nossa terra. O palco sangrento foi na Europa com a tentativa dos alemães de tomar aquele continente. Mas, na época, Catalão tinha unidade do Tiro de Guerra e enviou 17 reservistas para lutar no conflito. Apenas o soldado Ferrugem não retornou.
Catalão foi a única cidade do estado de Goiás a ter um herói morto na II Guerra Mundial. O jovem soldado estava de tocaia numa trincheira italiana, quando seu colega lhe perguntou as horas. No movimento para olhar o relógio, o catalano foi visto por um atirador alemão.
Eram 18.30hs do dia 12 de dezembro de...
Quem nasceu em Catalão, ou escolheu Catalão para morar, é um privilegiado. Ainda mais agora, em 2024, quando o lugar completa 165 anos de cidade e 302 anos de existência. Motivos para se orgulhar não faltam. Principalmente ao constatar que, ousadia, coragem e independência fazem parte da formação do nosso povo.
Catalão, desde o início, esteve à sombra da história oficial. Temos poucas referências de nossa origem e dos primeiros tempos. Nem mesmo o pavoroso massacre de indígenas em nossa região foi devidamente registrado. O lugarejo esteve praticamente fora dos acontecimentos de destaque no contexto do estado de Goiás.
No começo, enquanto todos procuravam ouro, Catalão se voltou para o trabalho cotidiano na agropecuária. Aqui não...
Os moradores de Catalão resolveram fazer uma réplica da Cruz do Anhanguera, que atualmente está na cidade Goiás, e, colocaram no mesmo lugar de onde a original foi retirada – na região da Mumbuca, há 46 km de Catalão. Centenas de moradores, autoridades políticas e historiadores participaram do evento que aconteceu nesse final de semana. A réplica tem cerca de 4 metros, o mesmo tamanho da original.
Segundo essa tese, o monumento marca a passagem do bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, o filho do Anhanguera, pela região sul do estado, e deveria estar em Catalão. “Foi em 1722 na região da antiga Fazenda dos Casados que foi colocada a Cruz do Anhanguera, marcando sua passagem pela região onde hoje é...
O Blog da Maysa Abrão registra aqui os anúncios publicados no Jornal A Voz do Sudeste – ANO I – Nº 18 – Organização José Candido – Catalão, 5 a 20 de agosto de 1986 – Página 7 – Edição Especial Catalão, 127 anos.
FOTO: Henrique Santillo
FOTO: Onofre Quinan - Governador de Goiás em 1986
FOTO: Irapuan Costa Junior - Deputado Federal
FOTO: Adalcino David de Souza - Prefeito Municipal de Davinópolis, Goiás em 1986
Olha que foto memorável: o senhor Jorge Democh atravessando a rua de frente a sua loja. Nessa imagem dá para ver a loja do Naim, logo abaixo tinha uma fábrica de picolés e sorvetes do Sr Democh, onde foi meu primeiro emprego, (um menino vendedor de picolés). Lembro de manhã ele dava um reforçado lanche para a meninada e tinha adultos também.
Velhos tempos e que nos dão muita saudades!
Por:
Durante muito tempo, a mulher esteve restrita à cozinha e aos quartos da casa, permanecendo na obscuridade por mais de dois séculos em Catalão. Mesmo na historiografia do município, sua presença constou, quando muito, apenas nos rodapés de livros.
Tal fenômeno se deu, de um lado, por força das próprias instituições. A mulher somente pode votar e ser votada a partir da constituição de 1946, quando Catalão completava mais de um século de exercício eleitoral. De outro lado, havia um código de conduta social pregando que, a mulher não podia se meter em assuntos políticos, devendo ser obediente aos pais e ao marido, com a obrigação de se mostrar dócil, contida, meiga e sempre falando baixo. No todo, regras de...
Os objetos históricos têm valor incalculável e geralmente são disputados por colecionadores e museus. Tanto que, o governo de São Paulo ofereceu uma quantia fabulosa pela "Cruz do Anhanguera", exatamente há cem anos, objetivando resguardá-la, para visitação, no museu do Ipiranga.
A proposta, na época, não foi aceita pelo governo de Goiás. Contudo, ao invés de preservar a valiosa relíquia, colocaram-na em um pedestal, sob chuva e sol, por mais de 80 anos, até ser arrastada por uma enchente do rio Vermelho.
Hoje os restos da cruz estão encostados em uma parede de museu daquela cidade e sendo reclamados, mais uma vez, por Catalão, município de onde foi retirada de forma compulsória, através de um decreto...
O prédio que abriga a Fundação Cultural de Catalão está em restauração. Foi construído na época do Estado-Novo, por iniciativa do governo federal, para sediar o Grupo Escolar 10 de Novembro, nome escolhido para relembrar a constituição, promulgada por Getúlio Vargas, em 10 de novembro de 1937.
O Estado-Novo foi considerado, por muitos, como um regime autoritário, instituído pelo presidente Vargas para viabilizar sua permanência no poder. Um governo de nacionalismo exacerbado, instaurado de maneira arbitrária, sem o conhecimento e apoio da população.
A educação, de um lado, era vista como forma de propaganda política e de afirmação...
Uma das avenidas mais conhecidas de Goiânia, no setor Marista, leva o nome do catalano Ricardo Paranhos. Mais do que uma simples avenida, a Alameda Ricardo Paranhos se tornou um dos sofisticados pontos que movimentam a cidade, constituindo bela vitrine urbana no cenário da capital. Com pista de caminhada, academias de rua e bastante arborizada, a alameda virou endereço certo para opções de gastronomia, ponto turístico, exibindo em suas imediações, um setor imobiliário de alto padrão.
Poucos goianienses sabem, entretanto, que Ricardo Paranhos, além de político, foi um refinado intelectual, patrono na Academia Goiana de Letras e o príncipe dos poetas catalanos. Quando faleceu, em 1941, Goiânia sequer havia sido inaugurada...
Houve um tempo em que o município de Catalão era enorme. Davinópolis, Ipameri, Campo Alegre, Ouvidor, Três Ranchos, Goiandira, Cumari, Anhanguera, Nova Aurora e Corumbaíba eram povoados ou distritos pertencentes a Catalão. Nessa época, a vida era basicamente rural. As pessoas somente vinham à cidade em ocasiões de festas ou para cumprir alguma obrigação nos cartórios. No mais, permaneciam nos lugarejos, roças e fazendas do município.
A vida no campo era bastante diferenciada nas grandes regiões do país. Em fazendas de São Paulo, por exemplo, plantava-se café para exportação, primeiramente com mão de obra escrava e depois com trabalhadores europeus assalariados. Nas estâncias do sul...