Blog da Maysa Abrão na entrega da Praça dos Congos à população – Participação especial do Terno Vilão de Santa Efigênia

Foi em clima de festa que aconteceu na noite do dia 10 de maio de 2018, a solenidade oficial de reinauguração da Praça Eutálio Pereira, popularmente conhecida como Praça dos Congos. Localizada no bairro Mãe de Deus, a praça agora conta com uma fonte luminosa, bancos, piso novo, iluminação nova, jardinagem enfim, a praça foi refeita.

A noite foi aberta com a apresentação do Terno Vilão de Santa Efigênia, um dos mais antigos de Catalão, fundado em 1954. Uma forma de resgatar e manter as tradições da cidade e daquela região. A filha do homenageado foi convidada e fez questão de participar da cerimônia, Maria do Rosário Pereira

 

Terno Vilão Santa Efigênia por Cairo Katrib :

Esse terno foi fundado pelo senhor Joaquim Coelho em 02 de outubro de 1954, o qual capitaneou-o até o ano de 2002 quando faleceu com 97 anos de idade. Devido a idade e problemas de saúde, o senhor Joaquim Coelho sempre contou com o apoio do segundo capitão o senhor Sebastião de Assis Vitor- “Nena” e de seu genro: Eurípedes Severino, o popular “Pavão”, que, juntos, comandaram o terno até o ano de 2001. Atualmente o terno pertence ao filho do senhor Joaquim Coelho, Lázaro Joaquim José e sua esposa Dona Lurdes.

Na FOTO: senhor Joaquim Coelho

Esse terno foi um dos que mais cresceu nos últimos anos, passando de 40 dançadores para mais de 170 dançadores, sendo 80 bandeirinhas. Apresenta-se nos dias de festa com camisa rosa (tom forte) e calça preta, com faixas na cor azul. Usam como complemento um capacete vazado, enfeitado com rosas e fitas de plástico que são carregados nos ombros, presos ao pescoço por uma fita.

Seus instrumentos diferenciam dos demais grupos. Usam grandes caixas como instrumento de marcação; magoarás que são varas de madeira pintada nas cores do terno com fitas de papel crepom nas pontas e o facão de madeira também nas cores do terno usado nas coreografias apresentado pelo terno, acompanhado de violão, pandeiro e sanfona.

Esse terno tem como sede a casa de um dos filhos do seu fundador, às margens da ferrovia no final do bairro São Francisco.