Autor: Maysa Abrão

Filhos do Catalão

O Eco do Passado – O Assassinato de José Augusto

Marciano Baiano foi citado por mim anteriormente, a respeito de sua histórica chegada a Catalão, no início do século XX, vindo a pé de Barreiras, na Bahia, rumo a Cristalina, atraído pelos cristais, e de lá para Catalão, por conta dos rumores da construção da Estrada de Ferro, que vinha adentrando Goiás. Através do Marciano ficamos sabendo da história de um ex-colega seu na Estrada de Ferro, chamado José Augusto que, ao deixar a ferrovia, arrendara um trecho de terras do Sr. Horácio Bueno, vizinho de papai. Horácio Bueno, compadre de meu pai, era o vizinho mais próximo da nossa fazenda, distante cerca de dois quilômetros. Ele era pai de numerosa família e entre seus filhos, a Dª. Custódia, viúva do...

De um passado glorioso desperta... Catalão vem viver o esplendor!

Recordações da Academia Catalana de Letras – Maria Fernandes

A Academia Catalana de Letras recorda que, na metade do século passado existiu em Catalão uma empresária bem sucedida, que trabalhou muito para que o seu negócio prosperasse. Inclusive, o seu estabelecimento ficou famoso até mesmo nas cidades da redondeza de onde vinha numerosa clientela. Era uma pessoa rígida e severa, mas bastante generosa. Ajudava financeiramente não só os inúmeros parentes como também as mulheres que frequentavam a sua casa e que porventura estivessem em necessidade. Dizem que era muito bonita. Tanto que, um conhecido industrial de Catalão construiu para ela uma linda casa onde ela montou o seu bordel. Seu nome era Maria Fernandes, proprietária do mais famoso cabaré de Catalão. Um nome respeitado, que adquiriu confiança e credibilidade nos melhores...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – O pioneirismo de Ipameri

A Academia Catalana de Letras relembra que, antigamente existia uma dissimulada competição entre Ipameri e Catalão. Tanto que, por muito tempo as duas comunidades seguiram rumos diferentes na economia e na política. Mesmo em termos sociais era como se existisse uma linha divisória. Ipameri esteve voltada para a região central de Goiás (Formosa, Anápolis e Cristalina) e Catalão mais ligada ao Triângulo Mineiro (Araguari, Bagagem e Araxá). Catalão sempre carregou o mesmo nome, seja como arraial, vila ou cidade. Ipameri, por sua vez, nunca teve um nome definido e sim uma referência de localização. Nasceu com o apelido Vai-Vem e mais tarde virou cidade com o nome de Entre-Rios. Décadas depois de emancipada, resolveram trocar sua denominação para Ipameri que,...

Filhos do Catalão

O Eco do Passado – Nossos Antepassados

A minha família paterna veio de um Município chamado Neukirch, que fica no Distrito de Bodenseekreis, na Região Administrativa de Tubinga, no Estado de Baden- Württemberg, na Alemanha. Uma região de cordilheiras, coberta de matas densas de pinheiros escuros e de abetos. É a Floresta Negra, uma das regiões mais pitorescas do país. O referido município, sito ao sudeste da Alemanha, faz fronteira com a Áustria e com a Suíça. Parece-me que de lá veio grande parte da família, ou seja, cinco dos filhos de Sebastian Hummel e de Crescentia Fehrenbach vieram para a América do Sul, por volta de 1820, comercializar relógios: Augustin Hummel, Severin Hummel, Leo Hummel, Mathias Hummel,e Friedrich Hummel, sendo que Friedrich fixou-se no Brasil e...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – O Córrego do Almoço

A Academia Catalana de Letras recorda que, se existiu um lugar em Catalão que nunca teve o merecido descanso foi o Córrego do Almoço. Daqui a dois anos, irão completar 300 anos que os moradores utilizam do seu minguado curso d'água, para as mais diversas finalidades, sequer reconhecendo que ali foi lançada a semente que deu origem a esta bela cidade. Primeiro, o córrego serviu para saciar a sede dos companheiros do Anhanguera, refazendo o ânimo dos expedicionários para prosseguir viagem à procura de ouro. Depois, como reza a tradição, o manancial esteve nos limites da propriedade fundada pelo imigrante pioneiro no Sítio do Catalão. Quase um século após, esteve inserido no terreno doado por um fazendeiro para criar a...

Filhos do Catalão

O Eco do Passado – João Hummel

Quando veio para Catalão, meu pai (natural de Lorena-SP) já conhecia minha mãe (nascida em São Paulo-SP), que havia morado em Igarapava, Ribeirão Preto e Jaguará, seguindo a construção Estrada de Ferro Mogiana, para a qual o padrasto de mamãe, José Balduino da Silva, era fornecedor de matéria-prima, refeições e de hospedagem. Todavia, foi na cidadezinha de Desemboque, às margens do rio Grande, onde José Balduíno estava seguindo a construção da estrada de ferro, que meu pai conheceu minha mãe, ainda muito criança. Papai já era um rapaz maduro, atuando como técnico na formação de cafezais no Estado de São Paulo, o que dava dinheiro naquela época, principalmente em terras roxas. Interessado na bela jovem, ele tratou de estar sempre...

Prefeitura Municipal do Catalão

Atualização | Coronavírus Catalão

#Atualização | A Secretaria Municipal de Saúde informa à população que hoje (05), foram descartados mais cinco casos de suspeita de Coronavírus no município de Catalão. Se trata de: ✅ 01 mulher de 44 anos ; ✅ 01 mulher de 31 anos ; ✅ 01 mulher de 48 anos ; ✅ 01 mulher de 72 anos ; ✅ 01 homem de 35 anos ; Os casos acima descartados, não foram registrados como suspeitos, visto que durante a consulta médica, de imediato realizaram o teste rápido, testando todos negativos para a COVID-19. Duas pessoas realizaram o teste rápido e testaram negativo, entretanto, continuarão em observação e internadas. Se trata de uma mulher de 36 anos e um homem de 63 anos de idade. Uma mulher de...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Fazendas Antigas

A Academia Catalana de Letras recorda que, durante mais de um século, a vida dos habitantes de Catalão se resumia ao mundo rural. Os costumes eram estranhos para o homem da cidade. Para chegar na porta de uma fazenda, por exemplo, o visitante era obrigado a tocar o gado no pátio ou passar por cima das reses deitadas na entrada da casa. Não era desleixo do fazendeiro mas fazia parte de uma velha tradição herdada das sesmarias. A matriz social de Catalão é bem definida. Até o início do século passado, a vida rural era predominante no município. Quase ninguém tinha o costume de ir regularmente à cidade. Somente após a década de 1920, as relações urbanas foram se sobrepondo...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – A Santa Casa de Misericórdia de Catalão

A Academia Catalana de Letras relembra que, a Santa Casa de Misericórdia foi o maior presente que Catalão ganhou por ocasião do centenário da cidade. Depois de 10 anos em construção, o hospital foi entregue à população em 20 de agosto de 1959 estando, desde então, em funcionamento. Fruto do idealismo, da generosidade e da caridade de muitos, a instituição completa 71 anos de fundação e 61 anos de atendimento aos moradores da região. Até a metade do século passado, o atendimento médico hospitalar dos catalanos era feito em Araguari-MG. Catalão não tinha hospital e era grande o sofrimento dos moradores. Mesmo quando se conseguia transporte para o enfermo, a viagem era dolorosa. De carro, até Araguari, o tempo de...

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Recordações da Academia Catalana de Letras – Moisés Santana

A Academia Catalana de Letras relembra que, um jornalista vilaboense, para sair com vida de Catalão, teve que fugir enrolado em um colchão e colocado num vagão de carga da estrada de ferro. Tamanha era a hostilidade do ambiente para com órgãos de imprensa que contrariassem os chefes políticos de antigamente. O nome do vilaboense era Moisés Santana, assassinado na redação do jornal "Lavoura e Comércio" de Uberaba, poucos anos depois de sua espetacular fuga de Catalão. Os jornais do interior, no início do século passado, tinham vida curta. Suas matérias eram carregadas de emoção e suas posições eram fortemente politico-partidárias. Serviam para atender os ideais de exibição pessoal de chefes políticos ou então, pelo contrário, para manter uma posição de...