Rota do café, turismo rural e patrimônio cultural marcam visita da Secult em Muzambinho

O café é um dos grandes símbolos da Mineiridade e não é à toa que Minas Gerais é o maior produtor do mundo e possui grandes rótulos premiados. Sendo uma das bebidas mais consumidas, o café, em Minas, representa a cultura e atrai muitos turistas, atraídos pelas rotas turísticas que compartilham a experiência de todo o seu processo de produção.

Acompanhando essa movimentação, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio do programa Secult no Município, esteve na cidade Muzambinho, no Sul de Minas, para acompanhar a Rota de Cafés Espaciais e também a abertura da AGROTUR, uma feira que já está em sua 12ª edição e segue até domingo (11/06) na praça central da cidade.

Durante a agenda, a equipe Secult esteve em pontos importantes da cidade, como o Instituto Federal do Sul de Minas, onde alunos participam de toda a produção do café. Por lá, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, além de conhecer e participar dos processos, assinou o tradicional Livro de Ouro, sendo o primeiro secretário de estado a ter essa oportunidade.

Logo em seguida, lugares históricos e tombados pelo município foram visitados, como a Igrejinha Nossa Senhora Aparecida, o Museu Municipal Francisco Leonardo Cerávolo, a Casa de Cultura e os monumentos do português, Antônio José de Carvalho, a Fonte Fálica, o Chapéu de Sol, e o Cruzeiro de Pedra.

Seguindo o processo de produção do café, a equipe também visitou a Fazenda Santa Inês, que concluí a rota com uma visita feita por meio de um ônibus adaptado que conta com uma cafeteria. Já na fazenda, os visitantes têm a chance de conferir e participar dos últimos processos até receber o seu café personalizado.

Após as visitas, o secretário de Estado elogiou o município pelo cuidado com a sua cultura e história e afirmou ainda que a região possui uma fonte inesgotável de atração de turistas.

“Começar a desenvolver o turismo rural é tendência mundial. A experiência que o município oferece, seja da paisagem cultural, seja de ver, sentir e, sobretudo, perceber quando tomamos o café é uma fonte inesgotável de atração de turistas. Muzambinho está de parabéns. Poucas cidades que visitei possuem um Museu e uma Casa de Cultura. Em poucas viagens que fiz eu vi tanto patrimônio histórico protegido. Cuidar das raízes, da cidade, preservar os seus monumentos é muito importante, assim como absorver todos aqueles que são diferentes de nós”