Quem matou “Oripão”? Diamantes, Política, Festas e… Morte!
O historiador, jornalista e professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Enival Mamede Leão lançará no próximo dia 02 de agosto um livro sobre o assassinato do prefeito de Catalão Eurípedes Pereira. Morto no ano de 1998, conhecido como “Oripão” ou o “Rei do Lago”, ele, ex-prefeito do município de Três Ranchos, ex-deputado estadual, prefeito de Catalão, uma das mais prosperas cidades do interior goiano, foi encontrado morto pelo seu caseiro, em um domingo que marcava o encerramento da tradicional Festa de Agropecuária, o corpo estava na garagem de sua casa, no banco do passageiro de um veículo Ômega, por volta das 24:00, com dez tiros pelo corpo.
Uma verdadeira força tarefa foi montada para se descobrir os autores de tão brutal crime, três delegados da Delegacia Especial de Investigação Criminal (DEIC) de Goiânia, cinco estados e mais de trinta cidades foram visitadas, percorridos 28.000 mil quilômetros, gasto mais de duzentos mil reais nas investigações, um processo com mais de 2.700 páginas, 15 volumes, dois apensos, três garimpeiros foram apresentados como os verdadeiros assassinos. Eles foram inocentados por falta de provas.
No livro, E. Mamede Leão tenta revisitar o momento histórico do assassinato, faz uma análise do inquérito policial e do processo judicial e traz a luz da história evidencias de que os assassinos não foram descobertos e que podem inclusive estarem convivendo normalmente na sociedade catalana. Entre as linhas de investigação, estavam: crime político, passional ou de latrocínio.
O historiador foi até o momento o único a ter acesso aos autos do processo e por isso sua obra é de fato, inédita e promete suscitar muitos debates junto aos moradores do Sudeste Goiano em especial nas cidades de Catalão e Três Ranchos, onde Eurípedes Pereira o “Oripão”, foi prefeito e deixou seu legado para a posteridade, principalmente na área de assistência social, que definitivamente ficou marcada pelas ações do prefeito, sua preferência por ajudar os mais necessitados eram latentes.
Ainda, ele entrevista no livro, vinte pessoas, que de alguma forma tiveram ligações com “oripão”. Sejam elas, familiares, políticos aliados ou que lhe fazia oposição, amigos, adversários ou que trabalharam com ele. Três ex-prefeitos, o juiz que inocentou os garimpeiros, seu filho, ex-secretários de sua administração, ex-deputado federal e outras pessoas que contaram o que sabiam do crime ou imaginavam o que poderia ter acontecido naquela noite festiva de um domingo em Catalão.
Será que algum deles podem ter tido alguma relação com o assassinato?
“Quem matou “Oripão”? Diamantes, Política, Festas e… Morte!
Lançamento dia 02 de agosto
Horas: 19:00 horas
Local: Câmara Municipal de Vereadores de Catalão
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