FRIENDS, O CARALHO!
Há alguns dias, recebi o convite de aniversário da Bia. Lá dizia: “Eu bebo cerveja porque nenhuma história boa começa com ‘eu estava ali comendo uma salada e…’. E não é que ela está certa? Veja bem… muitas das minhas histórias começaram com cerveja (passaram pela canelinha) e terminaram em salada (equilíbrio é tudo, não é, Bianca?). Mas nunca o contrário.
É engraçada essa pré-disponibilidade de fazer amigos quando tem uma cerveja na mesa. E de reencontrar amigos. Já repararam no tradicional “estou com saudades, bora tomar uma?”?. E aí vocês se encontram ali, numa conversa informal na mesa do boteco, os copos meio-cheios meio-vazios, e percebem que todo o tempo em que estiveram separados – por qualquer motivo que seja, afinal, a vida é assim – se esvai, como a fumaça de um cigarro solta no ar.
Mais engraçado ainda é que, de repente, me dei conta de que estou aqui, no meio de vocês: Fabio digitando alguma coisa séria no celular enquanto dança uma música imaginária (que nada tem a ver com o que está tocando); Fernanda e Hugo, empolgados, falando sobre Pirenópolis, se esqueceram de que existe mundo ao redor deles; Pepeu e Bocão conversando sobre… eita, não sei sobre o quê, mas também estão animados: Pepeu em pé, Bocão sentado no braço do sofá.
Não sei se vocês conhecem aquela sensação de estar sozinha quando todos estão entretidos, mas, por mais que isso tenha passado por essa cabeça pensante que vos escreve, agora, eu desconheço. Isso me faz sorrir. A noite está linda, Igão e André embalam essas cenas com Legião e o “somos tão jovens” entoa o momento.
Percebi, então, que Friends e How I Met Your Mother são fichinhas perto do que nós somos hoje. Humanos, amigos. E, para melhorar, não importa “desde de” ou “até quando”. Interessa que nós somos. Fim.
Texto: Estela Fiorin
Fotos: Reprodução Internet
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