Congo Prata de Uberlândia, Minas Gerais

Fundado no ano de 2003, o Congo Prata, de Uberlândia, Minas Gerais, é comandado por Vanderson da Silva, carinhosamente conhecido pelo congado como Vandim. Filho de Venceslanda da Silva e Valdivino Farias da Silva, Vanderson participou primeiro do Catupé do Martins (Congo Catupé de N. S. do Rosário e S. Benedito), pois seu pai era um dos capitães daquele terno. Aos 16 anos vai dançar no Marujo Azul de Maio, onde fica por quatro anos. Em seguida, se integra ao Congo Camisa Verde, onde permanece por mais quatro anos até fundar o terno Congo Prata. A primeira aparição do terno foi na festa de São Benedito em maio de 2004 e a primeira subvenção municipal recebida em 2005.

Os outros capitães que auxiliam Vanderson na condução do Congo Prata tiveram suas trajetórias pessoais separadas, até formarem o terno, mas em comum, em algum momento, todos passaram pelo terno Congo Catupé de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. O terceiro Capitão Jander Roberto Arantes é filho da Marlene, da Tenda Coração de Jesus, bisneto de Irene Rosa, a umbandista mais influente, participante e incentivadora da manifestação do Congado em Uberlândia.

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FOTO: José Roberto de Sousa (Betim, Vice-presidente e Primeiro Capitão do Congo Prata), Vanderson da Silva (Vandim, Presidente do Congo Prata) e Vilson Henrique Teixeira (Passos, Dançador/soldado). 

Os soldados do terno Congo Prata trajam calça, camisa e sapatos brancos, capa de cetim prateada com bordado feito a maquina com representação de um terço com um perfil de mulher, no interior, elaborados com linha amarelo ouro, longa franja de cetim branca nas extremidades. Alguns soldados utilizam chapéus cobertos por cetim prateado com cordões de miçangas que pendem encobrindo os olhos, com detalhes bordados em amarelo ouro, outros utilizam lenço prateado amarrado na cabeça. As meninas da bandeira “modernizaram” a indumentária, introduzindo a calça, no lugar dos tradicionais saias e vestidos. Em 2004 usavam meia luva e faixa branca no cabelo, blusa amarela e macacão branco. Em 2006, as meninas usavam calça legue e camiseta e sandália de amarrar na perna brancas, lenço prata amarrado na cintura. Os instrumentos, fabricados pelo Tii Fii, o Enildon do Catupé Azul e Rosa, são as caixas bitolas 10 e 11 (repilique), 20 (surdo) 22, 24, 26 e 28 (maracanã) e o chocalho.

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A Bandeira do terno Congo Prata quando não está em campanha fica guardada junto com os instrumentos num cômodo destinado aos apetrechos do Congado. A mesma é elaborada com cabo de ferro de construção, coberto com esmalte sintético branco, tecido camurça prata, flores de tecido branco bordadas, detalhes em miçangas prata e azul. A imagem de Nossa Senhora do Rosário impressa em papel plastificado é circundada por marabô branco que também recobre as extremidades.

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Os grupos sociais envolvidos no Congo Prata são os familiares dos capitães e moradores do bairro Martins de Uberlândia. O grupo conta com aproximadamente 90 integrantes e o quartel do terno se localiza na rua Bueno Brandão, 949 – Martins.

Os organizadores do Congo Prata são:

Presidente e primeiro capitão: Vanderson da Silva

Vice-presidente e segundo capitão: José Roberto Souza

Primeira secretária: Clebiene Messias dos Reis

Segunda secretária e madrinha: Venceslanda da Silva

Primeira tesoureira: Alexandra Nascimento Leão Silva

Segunda tesoureira e madrinha: Elaine da Silva

Terceiro capitão: Jander Roberto Arantes

Quarto capitão: Ciro Dias

Quinto capitão: Anderson Farias da Silva

Sexto capitão: Emerson da Silva

Sétimo capitão: Bruno Silva de Oliveira

Madrinhas: Cláudia Cristina da Silva, Idelvanda Aparecida Farias da Silva

 

 

FONTE: http://www.uberlandia.mg.gov.br

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