Arminda Prates: Um Legado de Generosidade e Educação

Filha de Francisco Victor Rodrigues e Felicidade, Arminda Prates cresceu em um ambiente familiar cercado de valores e educação. Tinha como irmãos Victor Rodrigues Gastão de Deus, Cristiano e Alceu, com quem manteve forte vínculo ao longo da vida. Sua trajetória foi marcada pela generosidade, dedicação ao próximo e compromisso com a educação.

Casou-se com Manoel Dias Prates dos Santos, que exerceu a magistratura em Catalão como o 10º juiz da cidade. Sua influência na sociedade catalana se deu por meio do incentivo à formação cultural e moral.

Entre 1909 e 1910, movida por uma promessa, Arminda reuniu cerca de 50 jovens das famílias mais tradicionais de Catalão para oferecer-lhes aulas de boas maneiras, economia doméstica, e formação moral e religiosa. Seu objetivo era prepará-las para a vida em sociedade, como esposas e mães bem-educadas.

Apesar de não ter tido filhos biológicos, encontrou na enteada Julieta uma filha de coração, criando-a com amor e esmero. Julieta casou-se com Frederico Campos e teve cinco filhos: Wagner Estelita Campos, Noel, Ruth, Lurdete e Maurício.

Mais tarde, Arminda se estabeleceu no Rio de Janeiro, onde seu marido inaugurou um escritório de advocacia. Enquanto isso, ela gerenciava uma pensão voltada para jovens estudantes goianos, especialmente de Catalão. Entre os residentes estavam Tharsis e Jairo Campos, que seguiram a carreira de advocacia, além de Francisco Victor Rodrigues (Dr. Chiquinho) e Jamil Sebba, que se tornaram médicos.

Na década de 1920, Julieta faleceu precocemente, e seus filhos passaram a ser criados por Dona Arminda no Rio de Janeiro. Com todo carinho e dedicação, ela garantiu que crescessem em um ambiente acolhedor e educativo, consolidando seu legado como uma grande mulher catalana, cuja história de bondade e compromisso social permanece viva até hoje.